A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou nesta quinta-feira (17) o fim da reeleição e a ampliação de quatro para cinco anos dos mandatos para presidente da República, governadores e prefeitos.
Se for aprovada no Senado, e depois na Câmara, a regra valeria para quem for eleito a partir de 2014. Ou seja, quem está no cargo ainda poderia concorrer à reeleição.
Senadores governistas e de oposição apoiaram a ideia que ainda tem um longo caminho a percorrer no Congresso.
Confesso não ter opinião formada sobre o fim da reeleição.
De ruim, temos a máquina trabalhando em prol da situação, o que deixa os concorrentes ao cargo claramente em desvantagem.
De bom, temos mais tempo para um governo sério trabalhar e mudar uma situação ruim. Não sei se o País teria tido tantos avanços se, por exemplo, o ex-presidente Lula tivesse apenas 5 anos para trabalhar.
De qualquer maneira, é algo que ainda trará muita discussão até ser ou não aprovado.
Mas já sobre o fim do voto obrigatório eu sou a favor.
Não seria o fim de um problema, mas um alívio.
Quem se importa, conhece pelo menos um pouco de política e quer tentar mudar algo, continuaria votando.
Já os analfabetos (que em sua maioria nem sabe ao certo se votou corretamente em quem queria), e os aproveitadores que sugam o dinheiro dos políticos em época de eleição, não.
Os analfabetos por vontade própria, pois a grande maioria não votaria se pudesse.
E as amebas que ficam nas ruas vendendo votos, teriam mais dificuldades em se vender.
E mesmo que recebam, muitos não se dariam ao trabalho de ir votar, pois não se importam.
Creio que assim, aumentaria muito a porcentagem de votos conscientes.
Mas infelizmente, o fim do voto obrigatório já foi pro ralo.
Acredito que o voto facultativo favorece o candidato que tem maior poder econômico.
ResponderExcluirMuitos eleitores "conscientes" (considerando apenas aqueles que não venderiam seus votos) deixarão de votar para aproveitar o final de semana com a família, amigos ou simplesmente não exercerão o direito do voto. Nesse caso, poucos votos determinarão a eleição de um candidato.
Este poderá ser eleito "comprando" menos votos que na situação atual.
Lembro do artigo do Atila quando ele tratou da ação coletiva. Não existirá mais eleitores conscientes do que o número daqueles que irão negociar seus votos. Triste, mas acho que será assim!
Tenho mais medo do voto facultativo do que da obrigatoriedade relativa de hoje.
Um abraço.
tiririca agradece a manutenção do voto obrigatorio
ResponderExcluirSou a favor do fim do voto obrigatorio, por achar que haveria um "renimento" mnos eleitores. Sou a favor tambem do fim da reeleição e do mandato de 5 anos, porque o cara tem que entrar e fazer de uma vez e pronto, nao daria pra ficar enrrolando no primeiro mandato pensando em ganhar um segundo mandato.
ResponderExcluirSou a favor do mandato de 4 anos com uma reeleição. Entendo que o sintema de voto de obrigatoriedade relativa é melhor que o facultativo, pois no primeiro quem não quiser votar justifica alegando o imperativo de consciência; já com o sistema facultativo muitos não votarão simplesmente por desídia e favorecerá os candidatos que compram votos. Outra discussão que o Congresso Nacional deveria levar para a Reforma política é o fim do sistema proporcional para eleição dos Deputados e Vereadores. Pois os partidos apostam em "figurões" como o Tiririca para elegerem outros candidatos. Quem não se lembra do Carioca da Ilha do Governador que se elegeu Deputado Federal por São Paulo com pouco mais de 100 votos. Ele foi eleito graças a esse sistema e ao Dr. Enéas que teve mais de 1 milhão de votos. Sou contra esse sistema, prefiro o majoritário. É simples os mais bem votados são os eleitos. Ou a maioria dos eleitores sabem o que é Sistema proporcional de eleição? É melhor facilitar as coisas.
ResponderExcluirEu sou contra, penso que, no caso de um governo eficiente, em quatro anos só da tempo de se estabelecer medidas e projetos que trarão resultado nos quatro anos seguintes, daí a importância da reeleição. Outra vantagem dos quatro anos é que podemos tirar o cara de lá em menos tempo se ele for um merda. Em cinco anos se faz "pouca" coisa, assim como em quatro, mas demoraremos mais tempo de conseguir uma mudança caso estejamos insatisfeitos, e no caso de estarmos satisfeitos, teremos de trocar de líder ainda sim.
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