domingo, 5 de julho de 2015

CARTA AOS SERVIDORES, POR YURI MOURA.

O histórico descaso com o funcionalismo público em Petrópolis não é em vão. O atual governo municipal repete a clara tentativa de expor nossos servidores, culpabilizá-los e, em defesa de interesses escusos, precarizar os serviços públicos Agentes de Trânsito coagidos, Guardas Civis abandonados, Agentes de Saúde desprezados e Profissionais da Educação esquecidos representam o cenário de nosso município.


Yuri Moura


A lógica desonesta, politiqueira e pré-eleitoral, objetiva terceirizar ao máximo, fatiando as repartições públicas entre possíveis patrocinadores para a campanha do ano que vem na argumentação de que o que é público não funciona, de que o servidor é ocioso e de que o governo não tem mais condições de administrar.

Uma mentira. Um ato covarde que ignora os esforços de nosso funcionalismo que já sofre, eleição após eleição, com mudanças drásticas e ingerências oriundas de perseguições políticas. Vítimas da falta de suporte para a simples execução de seus trabalhos, os servidores são também vedados de qualquer participação na gestão da cidade.


Para termos serviços públicos de qualidade precisamos valorizar nossos servidores. Para desenvolvermos nossa cidade, não podemos vender a nossa administração. Quem governa, não deve considerar-se dono do município.


Lembramos que não hesitamos em lutar contra o aumento da tarifa de ônibus, ao contrário, ocupamos a prefeitura. Não pestanejamos em lutar contra a demissão e pela volta dos cobradores, ao contrário, estamos nas ruas e na justiça. E agora, mais uma vez, estaremos firmes contra os ataques aos nossos servidores e ao sucateamento de nossa prefeitura.


Assim, o Partido dos Trabalhadores cria o Grupo de Trabalho em Defesa dos Servidores Públicos que irá apurar denúncias, acompanhará de perto o trabalho das duas CPIs instauradas, por iniciativa do mandato petista, na Câmara de Vereadores e dialogará com o funcionalismo e seus movimentos, colaborando com as suas lutas. Tomaremos as medidas necessárias, sejam elas políticas, judiciais ou interventivas. Em defesa de Petrópolis, em defesa das e dos trabalhadores.

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