Na crescente onda conservadora que tem tomado as manchetes estivemos com Yuri Moura, petropolitano, que é presidente do Partido dos Trabalhadores de Petrópolis, do Instituto Petropolitano de Políticas Públicas e apresentador do programa de tv "Falando Sério". E colhemos sua opinião sobre o polêmico PL. 4430/2004.
Yuri é um jovem promissor na politica, tem atuado em favor dos Direitos Humanos, através de projetos de lei, campanhas, além da defesa de uma política mais participativa, por meio de mecanismos como o orçamento participativo. Outro passo importante foi a criação do Instituto Petropolitano de Políticas Pública (IPP), projeto ainda em andamento, idealizado e presidido por Yuri. Além do trabalho como Conselheiro Estadual da Juventude.
Como próximos projetos de vida, Yuri, pretende se formar professor, fazer Mestrado em Ciências Políticas e Doutorado em Educação.
Entrevista para o Jornal Panorama Petrópolis |
A legitimação da corrupção e o fim da coisa pública.
Além dos salários baixos, calotes de direitos trabalhistas, aumento das horas e acidentes de trabalho, rotatividade de empregos e muito mais - a PL 4330 - também abre espaço para o fim dos concursos públicos no Brasil. Subjuga o poder público aos interesse privados, afasta a população da execução dos serviços, desresponsabiliza os governantes eleitos e aumenta os gastos públicos.
Não precisamos ir longe para ver o quanto isso prejudica ao povo. Aqui, em Petrópolis, o atual governo municipal, tem terceirizado de tudo. Desde a gestão das vagas de estacionamento rotativo até a prestação de serviços importantes nas áreas da saúde, educação e assistência social. O mesmo acontece na Câmara Municipal, que utiliza de empresas terceirizadas em quase todas as sua funções administrativas operacionais.
O fim dos concursos públicos significa a legitimação da corrupção. Nada mais fácil do que escoar compromissos com financiadores de campanha, apoios políticos, clientelismo, nepotismo e propina, através da participação inescrupulosa do setor privado no setor público.
Quem conhece o setor púbico por dentro, e dialoga com os empreendedores honestos do setor privado, sabe muito bem que em Petrópolis o jogo tem sido de cartas marcadas. Isto é, a indicação politiqueira quase sempre atropela a concorrência legal entre as empresas que se disponibilizam prestar seus serviços para o setor público.
O único caminho para mudarmos este cenário é ampliarmos a participação social na coisa pública. Isto é, além dos mecanismos de discussão, fiscalização e controle, garantirmos que a população integre os quadros públicos. Através do fortalecimento dos servidores públicos, hoje massacrados em nossa cidade pela falta de suporte, burocracia, interesses eleitorais, acúmulo de funções e até mesmo assédio.
Ou seja, quando o próprio poder público tenta burlar a legislação trabalhista, e acabar com o sentido da coisa pública como uma coisa de todos, é sinal de que nada vai bem. Mais concursos públicos e menos terceirização ainda são as melhores escolhas para políticas públicas de qualidade e combate à corrupção. Só não vê quem não está preocupado com isto.
Além dos salários baixos, calotes de direitos trabalhistas, aumento das horas e acidentes de trabalho, rotatividade de empregos e muito mais - a PL 4330 - também abre espaço para o fim dos concursos públicos no Brasil. Subjuga o poder público aos interesse privados, afasta a população da execução dos serviços, desresponsabiliza os governantes eleitos e aumenta os gastos públicos.
Não precisamos ir longe para ver o quanto isso prejudica ao povo. Aqui, em Petrópolis, o atual governo municipal, tem terceirizado de tudo. Desde a gestão das vagas de estacionamento rotativo até a prestação de serviços importantes nas áreas da saúde, educação e assistência social. O mesmo acontece na Câmara Municipal, que utiliza de empresas terceirizadas em quase todas as sua funções administrativas operacionais.
O fim dos concursos públicos significa a legitimação da corrupção. Nada mais fácil do que escoar compromissos com financiadores de campanha, apoios políticos, clientelismo, nepotismo e propina, através da participação inescrupulosa do setor privado no setor público.
Quem conhece o setor púbico por dentro, e dialoga com os empreendedores honestos do setor privado, sabe muito bem que em Petrópolis o jogo tem sido de cartas marcadas. Isto é, a indicação politiqueira quase sempre atropela a concorrência legal entre as empresas que se disponibilizam prestar seus serviços para o setor público.
O único caminho para mudarmos este cenário é ampliarmos a participação social na coisa pública. Isto é, além dos mecanismos de discussão, fiscalização e controle, garantirmos que a população integre os quadros públicos. Através do fortalecimento dos servidores públicos, hoje massacrados em nossa cidade pela falta de suporte, burocracia, interesses eleitorais, acúmulo de funções e até mesmo assédio.
Ou seja, quando o próprio poder público tenta burlar a legislação trabalhista, e acabar com o sentido da coisa pública como uma coisa de todos, é sinal de que nada vai bem. Mais concursos públicos e menos terceirização ainda são as melhores escolhas para políticas públicas de qualidade e combate à corrupção. Só não vê quem não está preocupado com isto.
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